Oi.Rafael Fi/Cas aqui com outro texto de português.desta vez é um poema que eu fiz a partir de uma imagem aleatória.
Alma
Ao fundo, uma cidade com muitos sóis
Lar de vidas inteiras para muitos de nós
Um menino ao longe se encontra
Meio ali,meio não
Um ser etéreo, fantástico
No meio da imensidão
Ele estende suas luzes, materiais ou quase
No chão da cidade, grande casa, grande base
E por causa de tantas luzes se mexendo por perto
Algo começa a se formar, azul, elétrico
E então o menino-luz falou com o ser-raio:
-Estás vivo, raio azul? bah! claro que não
Enquanto eu falo, ando e respiro, tu és incapaz de qualquer ação.
Mas, para seu espanto, a criatura começa a falar
Embora de um modo peculiar:
-Pois vivo eu estou, e posso provar!
Preste atenção no que irei lhe mostrar.
E então aquilo estende o braço
Mostrando o que o percorre:
-O raio é, para mim, como o sangue
Que pelas tuas veias corre.
Os postes, meu esqueleto
Os carros, meus músculos
Eu sou um ser imenso
Formado de seres minúsculos.
E completa assim sua fala,o grande colosso
Enquanto a cidade brilha em seu eterno alvoroço:
-Então me veja não como um ser
Mas algo muito maior
Eu sou alma da cidade
em todo o seu esplendor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário