quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Arte Islâmica

A arte islâmica foi sempre marcada pela presença de arabescos e formas mais abstratas, devido aos preceitos de não-idolatria do Islã e o fato de que muçulmanos mais extremos consideram qualquer representação fiel demais de homem ou animal como se o artista tomasse parte no papel de criador que é reservado a Deus.
Outra característica da arte islâmica que pode ser comparada a de
povos orientais é a qualificação da caligrafia como uma atividade nobre, dando mais espaço tanto para sua estilização quanto para o seu uso em obras de arte. Isso também eleva a literatura a um posto de respeito entre as artes. “A Arte do Livro”, como é chamada pelos povos árabes, considera que o manuscrito, como um todo, deve ser analisado como uma obra de arte.
Isso faz com que o artista se dedique tanto a uma caligrafia mais estilizada quanto à iluminura (o enfeite na letra maiúscula no começo de certas partes do livro), ao encardenamento e, devido a complexidade das letras e ilustrações, à pintura.
Além da literatura, várias artes consideradas menores pelos europeus, como a maçonaria e a vidraria, foram exaltadas na cultura islâmica, o que podemos observar claramente numa arte que reúne várias dessas outras: a arquitetura. Isso se reflete no fato de que mesquitas, madrasas e arrábitas têm estilos diferentes em cada região, refletindo sua cultura pré-islâmica.

Se olharmos o centro do mundo árabe, por exemplo, em países como Egito, Iraque e Síria, as mesquitas são menos diversas por serem todas antigas e terem a mesma planta de construção, para facilitar a edificação e o reconhecimento das estruturas pelos fiéis. Isso nos dá uma visão exterior de como a religião mudou a cultura de certos povos e de como, mesmo assim, elas se mantém únicas.


Grupo: Rafael Figueiredo,
Rafael Rodrigues, Kalil Zaidan

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